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No artigo Desenvolvendo Competências – CHA entendemos que o processo de Coaching, de forma estruturada, objetiva apoiar as pessoas a identificarem e atingir estados futuros desejados, acessando e desenvolvendo seus recursos internos ou suas competências pessoais, para alcançar os resultados pretendidos. E que para isso podemos utilizar um conceito básico e usual de Competência como o CHA estabelecido por Durand (1998), que baseia a competência em três dimensões interdependentes – conhecimentos, habilidades e atitudes.
No artigo Desenvolvendo Competências – CHA entendemos que o processo de Coaching, de forma estruturada, objetiva apoiar as pessoas a identificarem e atingir estados futuros desejados, acessando e desenvolvendo seus recursos internos ou suas competências pessoais, para alcançar os resultados pretendidos. E que para isso podemos utilizar um conceito básico e usual de Competência como o CHA estabelecido por Durand (1998), que baseia a competência em três dimensões interdependentes – conhecimentos, habilidades e atitudes.
O conhecimento que é
o C do CHA pode ser entendido, de forma simplificada, como conhecer ou ter
informações acumuladas sobre determinado assunto, saber o que e o porquê de
algo, de forma que impactam seu julgamento e seu comportamento. Entretanto, o
fato de uma pessoa ter determinado conhecimento por si só não significa ter
competência, pois o conhecimento precisa ser expresso, comunicado e trocado
para se fazer reconhecer e gerar a percepção da competência. Além disso,
precisa ser complementado pela Habilidade e pela Atitude!
De modo geral, tanto
no ambiente de trabalho nas organizações como em situações da vida pessoal, por
desconhecimento ou por conveniência, costuma-se prejulgar a competência de
alguém apenas pelas demonstrações de conhecimento teórico.
Esse comodismo pode
resultar na supervalorização do Conhecimento ou do Saber, investindo-se muito
em acumular conhecimentos que não necessariamente são postos em prática e,
dessa forma, nem sempre resultam em representativo resultado em termos de
melhoria na entrega das competências desejadas!
Há que se considerar
também recentes estudos que observaram em pessoas de alta performance ou de
sucesso diferenciado em diversas áreas da vida que o Conhecimento responde por
apenas 15% do grau em que as pessoas conseguem mostrar ou desempenhar as suas
competências. Os restantes são em 25%
impactados pelas habilidades e em 60% pelas atitudes!
Não querendo com
isso desconsiderar a necessidade e importância do Conhecimento ou do Saber, o
principal dessa forma de se entender as competências reside no enorme potencial
de melhoria que se abre para todas as pessoas que, ultrapassando o lugar comum,
resolvam investir suas energias também em desenvolver suas habilidades e,
principalmente, em trabalhar suas atitudes perante as situações e desafios que
a vida nos oferece!
Desse modo, a
primeira atitude em relação a um assunto que se desconheça ou que não se domine
de forma satisfatória será, sempre, a de procurar obter mais conhecimento a
respeito. E se a motivação for por incorporar competências naquele tema, os
conhecimentos serão trabalhados em conjunto com o desenvolvimento das
habilidades requeridas e das atitudes mais positivas para que aquele
conhecimento agregue valor pessoal e não seja apenas uma bagagem a mais para
ser carregada pela vida afora!